sexta-feira, 3 de janeiro de 2014


Letras, ou tinta ou luz ou o que quer que seu cérebro registre...

As pessoas têm uma falha muito chata... na verdade são inúmeras falhas, mas as que mais me atormentam são as que as fazem se intrometer no "modus" de uma outra pessoa. Por exemplo, sim eu escrevi "têm" com acento porque eu desprezo a reforma ortográfica. Sou nostálgico demais para reformas. Eu escrevo sob o modo que me importa, mesmo porque eu não escrevo para ninguém, e essa é outra falha das pessoas. Talvez seja até maior do que aquela. Elas acham que todos que escrevem alguma coisa querem o maior número possível de leitores.
Eu escrevo primeiro para mim e se alguém me quiser ler, o azar é meu, que não fui eficaz o suficiente para manter dentro de mim essas palavras. Eu não escrevo nada para um outro infeliz tapar os olhos e projetar por cima das minhas letras a interpretação que lhe convier. Escrevo porque escrevo (mais uma falha do ser humano: necessidade de causalidade). No fim das contas o mais estúpido é o leitor. Melhor seria que não lesse nada que lhe cospem na cara esses "escritores" (faz tempo que não vejo um sem aspas...), melhor seria que eles mesmos escrevessem. Mas ainda assim, não para que lessem depois a própria obra, porque provavelmente seria uma merda.
"Meu Deus! Ele escreveu a palavra 'merda' numa poesia, que ultraje!". Dois erros: 'merda' não é uma palavra é uma realidade, e poesia não é isso que escrevo, poesia é o qualquer coisa que os leitores quiserem que seja.
Enfim, apesar do retorno tardio, talvez eu escreva com mais frequência aqui, mas não para nenhuma pessoa. Só para daqui a mais 5 anos eu rir de mim mesmo mais novo ao ler a merda que escrevi. O que vai me fazer inverter os papéis, pois serei como vocês que agora me leem: leitores de merda!

Se ainda depois disso tudo você ainda está me lendo, só tenho uma última escolha: Vá para o inferno e feche a página!

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